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A sustentabilidade é um teste decisivo para a robustez da estratégia global

 

Existe hoje, principalmente quando comparado com dez ou mesmo cinco anos atrás, um consenso bem estabelecido de que incorporar e integrar estratégias sustentáveis para um futuro corporativo mais forte e ético é imprescindível.


E enquanto a indústria aceita a necessidade de um futuro mais sustentável e ambiental, os desafios para as empresas e corporações são consideráveis, especialmente em relação à conversão desse sentimento em ação. 


As práticas sustentáveis podem realmente proporcionar valor comercial tangível? Se sim, com qual velocidade e a que custo? Quais são os fatores impulsionadores e os desafios associados à geração de valor?


Essas questões ainda estão na mente de muitos decisores e investidores: ser um negócio sustentável, é bom para o negócio? Se não tratarmos dessas questões abertamente, corremos um risco de haver uma divergência entre as narrativas e as ações. Queremos evitar um senso coletivo de “fatiga sustentável” e perder talento jovem que ficará sem paciência e levará suas paixões e habilidades para outro lugar. 


Uma das principais questões frequentemente destacadas na indústria de lubrificantes é a falta de estruturas e métricas comuns para facilitar a adoção eficiente e mensurável de estratégias de sustentabilidade.


No entanto, cada vez mais empresas estão progressivamente dispostas a se comprometer voluntariamente com a sustentabilidade, a apostar definitivamente e a estabelecer objetivos ambiciosos, embora o quadro regulamentar e de conformidade cada vez mais rigoroso e em constante evolução não seja um caminho fácil de percorrer. 


As associações industriais têm um papel importante para exercer: a União da Indústria Europeia de Lubrificantes (UEIL, Union of European Lubricants Industry) e a Associação Técnica da Indústria Europeia de Lubrificantes (ATIEL, Technical Association of the European Lubricants Industry) estão liderando a implementação das metodologias de Pegada de Carbono do Produto (PCF, Product Carbon Footprint), baseada nos padrões globais que calculam as emissões associadas às matérias-primas e ao processo de produção.


Novos atos regulatórios estão sendo estabelecidos para clarificar e harmonizar as definições e requerimentos, incluindo a padronização por meio dos certificados de Lubrificantes Ambientalmente Aceitáveis (EAL, Environmentally Acceptable Lubricant), o Ecolabel da União Europeia e os esquemas de Declaração Ambiental de Produto (EPD, Environmental Product Declaration) e de Responsabilidade Estendida de Produtor (ERP, Extended Producer Responsibility) - falamos especificamente sobre as ERPs em nosso último artigo traduzido, “O Papel da Responsabilidade Estendida do Produtor (EPR) Na Cadeia de Valor dos Óleos Usados”


Os esforços das associações industriais serão essenciais para fazer avançar os temas de grande importância para a indústria, a fim de proporcionar condições de concorrência mais justas às pequenas e médias empresas, que são a espinha dorsal de muitos mercados regionais. 


Torna-se cada vez mais claro que todos estão enfrentando desafios, com algumas empresas abraçando-os e transformando-os em oportunidades para ressignificar e redefinir sua proposição de valor nessa indústria madura. Outros optam por focar nos aspectos de conformidade e aguardar até que as incertezas se resolvam.


Diríamos que esse último posicionamento é estrategicamente arriscado para competitividade a longo prazo, e há numerosas evidências de indústrias mostrando quão precária pode ser a postura de “espere e veja”. 


Fazer progresso exigirá tanto uma ação em toda a indústria (a “maré” que transporta todos os “barcos”), como também uma liderança individual de empresas de todo o espectro de tamanho e de geografia, para garantir defesa e avanço apesar das incertezas. Em última análise, a maioria das empresas viáveis possui diligência suficiente para escolher se e onde vão liderar ou seguir. 


Escolhas sobre sustentabilidade não são diferentes de quaisquer outras escolhas fundamentais relativas à estratégia de empresa. 


Ao tomar essas decisões, devemos nos lembrar que a sustentabilidade transcende a Pegada de Carbono do Produto (PCF), a Pegada de Carbono Corporativa (CCF), as classificações e as reivindicações: ser claro e autêntico sobre o que a sustentabilidade significa para seu negócio, e como você age em relação a ela, exercerá um papel na capacidade da empresa em atrair e reter talento e ser capaz de reuni-los em torno de algo maior do que apenas o business as usual (execução normal de operações funcionais padrão).


De certa forma, temos sorte de que a indústria de lubrificantes tem boas histórias genuínas para contar – mas precisamos nos tornar muito melhores em expressá-las. 


A vice-presidente do setor de energia da Kline, Yana Wilkinson, abordou a questão da sustentabilidade em uma apresentação recente na LubeExpo23 (setembro de 2023): “Superando a fadiga da sustentabilidade: desbloqueando o valor do negócio e aprendendo com diversas indústrias”.


Ainda, Yana falou sobre Sustentabilidade e Sucessão (outubro de 2023) na conferência da United Kingdom Lubricant Association


Para obter conhecimentos e insights essenciais sobre as questões complexas que as empresas precisam abordar e compreender, tanto do ponto de vista estratégico quanto de ação, a Factor-Kline, em associação ao Kline Group, está disposta em ajudar empresas da indústria de lubrificantes a converter o “desejo” por sustentabilidade em um “caminho” impactante, confiável e mensurável.  


Quer saber mais? Entre em contato conosco!

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