A mudança nos modelos de propriedade de veículos e o aumento do foco das OEMs conduzirá o cresciment
Devido à mudança no comportamento dos consumidores e ao desejo dos OEMs (fabricantes originais do equipamento) de capturar uma participação maior das vendas no mercado de peças de reposição e manutenção de seus veículos, espera-se que o consumo de óleo genuíno cresça a uma taxa de crescimento anual composta de 4% até 2022 em todos os principais mercados, de acordo com o nosso recente estudo de inteligência de mercado, “OEM Genuine Oil Brands and Programs in the Consumer Automotive Segment: Market Analysis and Opportunities”.
Óleo genuíno OEM inclui óleos de motor comercializados por um OEM de veículos de passageiros sob o nome da marca do OEM ou um nome registrado exclusivo do OEM. Óleo genuíno é consumido principalmente por oficinas e concessionárias franqueadas do OEM para manutenção de veículos novos. Espera-se crescimento do consumo de óleo genuíno para todos os principais OEMs. A Toyota lidera o consumo de óleo genuíno globalmente, respondendo por mais de 20% do volume global de óleo genuíno em 2017.
Estima-se que o consumo de óleo genuíno OEM corresponda a 15% do consumo global de PCMO em 2017. A região Ásia-Pacífico lidera o mercado, respondendo por mais de 40% do total da demanda de óleo genuíno, seguida pela América do Norte e Europa. Apesar do fato de que a frota de veículos nesses dois mercados maduros crescerá lentamente, a América do Norte verá o crescimento mais forte no consumo de óleos genuínos conforme as formas e hábitos de propriedade de veículos estão mudando, bem como o comportamento dos consumidores, conduzindo mais veículos de volta às concessionárias para manutenção regular. Os OEMs europeus só começaram a comercializar óleos genuínos recentemente e têm uma margem significativa de defasagem em relação aos concorrentes norte-americanos e japoneses.
“As visões tradicionais sobre propriedade de veículos estão dando lugar a tendências emergentes, como serviços de veículos por assinatura, que incluem toda a manutenção e seguros. Os OEMs também estão investindo no compartilhamento de caronas, que poderia levar a frotas corporativas com manutenção feita por concessionárias. A maioria das concessionárias usa óleo genuíno e, conforme mais consumidores voltam para elas, o consumo de óleo genuíno aumentará”, comenta o gerente do relatório, David Tsui. “Os fornecedores de lubrificantes perderão em volume de marca de comerciante para fornecedores de óleo genuíno, que geralmente é um importante fornecedor com um contrato de OEM de diversos anos. Portanto, fornecedores de PCMO precisam considerar seriamente a possibilidade de adquirir mais volumes de óleo genuíno OEM do que antes”, aconselha Tsui.
Serviços de assinatura são uma tendência relativamente nova que muitos OEMs e grandes concessionárias estão explorando. Esses serviços ainda estão na infância, mas conforme OEMs criam pilotos desses programas em mercados maduros, devem ganhar impulso, o que moverá uma quantidade maior de manutenção de veículos para o canal de oficina da concessionária.
Com OEMs desenvolvendo a tecnologia de motor de combustão interna para atender exigências mais rigorosas de economia de combustível e emissões, parcerias com fornecedores de lubrificante e aditivos estão se tornando cada vez mais benéficas no desenvolvimento conjunto de novas tecnologias. Esse desenvolvimento conjunto provavelmente levará a especificações e graus de viscosidade divergentes conforme cada OEM segue em seu caminho único.
Os OEMs vêm buscando ativamente capitalizar o lucrativo mercado de reposição dos veículos que produzem e entender sua estratégia será essencial para os planos dos comerciantes de lubrificante de crescer sua própria participação de mercado. A parceria com os OEMs certos nas regiões em que o óleo genuíno está crescendo mais rápido ajudará os comerciantes de lubrificante a permanecer à frente das mudanças no mercado de PCMO.
“OEM Genuine Oil Brands and Programs in the Consumer Automotive Segment: Market Analysis and Opportunities” apresenta uma avaliação detalhada e independente sobre os níveis de penetração por OEMs e a ameaça competitiva apresentada aos fornecedores de lubrificantes no mercado de reposição de marca.
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Fonte: Kline & Co.